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Entrevista a AGU

Com três letras apenas se escreve…AGU, o nome da cantora e compositora do leste da Europa que espalha as suas virtudes artísticas pelos terrenos da Indie Folk.

Ao público português apresenta-se com “Mouthful Of Bread”, tema cantado em inglês, retirado do EP de estreia - “Towards the Light” (ou “Ke Světlu” na sua língua natal). Por entre a sua doce voz, a melodia transporta-nos para um outro plano existencial. Para um local onde a futilidade não existe e o conteúdo e a mensagem persistem. AGU é tudo isto e muito mais. AGU é sinónimo de música.
​
Vamos conhecer um bocadinho mais desta grande artista que se estreia agora em Portugal.

​Rhodes Magazine – O que a fez iniciar um projeto a solo?
Acreditem ou não, nunca pensei que viesse a ser uma artista a solo. Não era esse o plano. O plano era ser cantora. Sempre me considerei mais uma vocalista do que uma compositora. Só comecei a escrever músicas aos 20 anos. Foi um período muito triste da minha vida e estas músicas vieram erguer-me a cabeça, apareceram como pequenos raios de sol depois da tempestade, vindos do nada, inesperados mas bem vindos. Foram pequenos presentes de esperança enviados de quem “governa” o mundo. Desde que apareceram que os convidei a ficarem, tornei-me melhor amiga destas pequenas criaturas. Compor e escrever tornou-se o resultado de exprimir sentimentos e um caminho para a cura. É daqui que surge o nome do primeiro álbum “Ke Světlu”, que significa “em direção à luz”. Em direção à esperança, em direção ao rejuvenescimento. Decidi abandonar a banda onde estava na altura e dediquei-me a criar algo que fosse 100% meu.

RM – O que a inspira a compor?
É simples. Eu componho porque preciso de o fazer, não tenho outra opção. Quando sinto uma música a surgir em mim, eu tenho que lhe dar vida.

RM – Quem é o seu maior apoio nesta área que pode ser tão critica?
Neste momento é o meu companheiro. A esperança dele é um enorme apoio psicológico que é crucial para mim. Mas a melhor coisa é que podemos colaborar juntos na música. Sinto-me muito sortuda. Conheci muitas pessoas incríveis nesta caminhada e foi-me possível colaborar com músicos fantásticos que foram uma grande inspiração.

RM – Qual o álbum da sua vida?
É uma pergunta difícil. Há tantos álbuns que em determinadas alturas da minha vida se tornaram a banda sonora da minha vida que seria difícil de contabilizar todos. Mas para mencionar alguns seriam: Pink Floyd “Dark Side Of The Moon”, todos de Olafur Arnalds, sou uma grande fã. Sigur Ros “Takk” e Ágætis byrjun, Múm “Finally We Are No One”, Biosphere “Substrata”, Path Metheny e Anna Maria Jopek “Upojenie”, Jan Garbarek e The Hilliard Ensemble “Officium”, William Fitzsimmons “Goodnight”, Możdżer com Danielsson e Fresco “The Time” entre muitos outros.

RM – Com quem gostaria de vir a colaborar um dia?
Olafur Arnalds. Ter um álbum editado por ele ou ter uma música com ele seria um sonho realizado.

RM – O que é que a música acrescenta à sua vida?
A música É a minha vida, não um acrescento. Sem música eu não seria capaz de existir. 

RM – Há algum concerto que a tenha marcado especialmente?
O trio Możdżer, Danielsson e Fresco no The National Philharmony em Gdańsk, na Polónia. Ainda estava na escola de música e faltámos à aula de História da Música, com autorização discreta do nosso professor, para ir ao concerto. Nós faziamos muito este tipo de coisas. Infiltrávamos-nos nos bastidores, carregávamos os instrumentos e sentíamos que pertencíamos ali, ou pelo menos pensávamos que sim pois mais tarde tivemos novamente uma autorização discreta dos colaboradores do The National Philharmony. 
Estes três músicos juntos eram a receita vinda do céu. Um pouco de tudo o que eu amava junto numa só banda. Voltei a vê-los anos mais tarde em Praga e poderia vê-los e revê-los vezes sem conta sem me fartar.

RM – O que lhe dá mais gozo? A etapa da composição, de gravação ou andar em digressão?
Os três mas todos de maneira diferente. Para mim compôr é como respirar. Uma espécie de meditação. Estou no meu pequeno mundo, numa zona onde me sinto super conectada comigo própria e com o meu mundo.
Gravar dá-me muita alegria, ver as minhas criações a ganharem uma forma específica e poder permitir a entrada de outras pessoas no meu mundo. Gosto de colaborar com talentosos músicos e produtores. Dá-me uma boa perspetiva e a distância necessária para ter a minha inspiração.
Andar em digressão dá-me a alegria de poder partilhar com os meus fãs a minha música e de ver sítios novos. Actuar para pessoas que gostam da minha música é equiparável a receber amor de volta.

RM – Que artista já desaparecido gostaria de ter conhecido?
Gostava de ter tido aulas de piano do próprio Chopin.

RM – O que a fez querer chegar a Portugal e Espanha?
Nunca estive em Portugal nem em Espanha. Estou ansiosa por experimentar uma verdadeira Fiesta e por ouvir Fado.

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