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Entrevista a Almir Chiaratti

O percurso de Almir Chiaratti é uma lição de talento e perseverança. Com um álbum editado, “Bastidores do Sorriso” (2015), e outro a caminho, Almir dará no Verão um passo tão grande quanto natural: a estreia nos palcos portugueses! 
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Descobre mais sobre o autor de "É o Fim", em entrevista à Rhodes Magazine.

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Rhodes Magazine - Recorda-se da primeira música que o maravilhou? Qual foi, que idade tinha e o que sentiu nesse momento?
Billie Jean do Michael Jackson, com certeza! Eu adorava o Michael, minha lembrança mais antiga é de quando eu tinha cerca de 3 ou 4 anos e ficava assistindo o clip da música "Thriller" vestindo uma jaquetinha vermelha imitando os movimentos dele. Era uma das minhas brincadeiras favoritas.
 
RM - O seu nome é bastante curioso. Quais as origens do seu apelido e de que forma é que as transpõe para a sua sonoridade? 
Almir é o nome de meu Pai. Conta-se que minha avó escolheu esse nome por conta de um padre que a família dos meus avós paternos tinha muita afeição. Chiaratti vem da família de minha mãe, meus bisavós são imigrantes italianos da região de Rovigo.

Ninguém na minha família é do Rio de Janeiro, cidade onde vivo. Meu pai é do interior do estado de Minas Gerais, minha mãe do interior de São Paulo e eu e minha irmã nascemos no interior do Rio Grande do Sul. Ou seja, uma família nómada-provinciana que se aventurou pelos rincões e faixas de areia do Rio de Janeiro.

Essa mistura de sotaques e diferentes ritmos de vida se reflete muito no modo como eu me interesso pelas palavras e pela forma de dizê-las. Misturar coisas para mim é o movimento natural então acho que inconscientemente o meu interesse foi fazer um 1º CD com tantos estilos diferentes, como é o caso do Bastidores do Sorriso (2015).


RM - O quê, ou quem, o inspira a compor?
Soa clichê, mas absolutamente tudo que eu vivo é fundamental no meu processo de criação. Desde lavar os pratos na pia a me atrasar para um compromisso. O que me interessa são as ideias que surgem nas brechas do asfalto, sabe?
 
Eu costumo ter muitas ideias caminhando, mas por exemplo a primeira canção que lançarei do meu novo disco, em abril, nasceu de uma foto que tirei. A partir da foto escrevi um poema, depois o musiquei e agora estamos finalizando a produção.

RM - Conte-nos tudo sobre o seu percurso no mundo da música!
Eu toco violão desde os 14 anos e apesar de não ter uma formação clássica na música sempre gostei muito de estudar. Eu sempre fui muito curioso e essa característica foi delineando a minha grade curricular na música. Comecei no rock, passei pelo metal, rock progressivo, aí fui estudar violão clássico, conheci mais sobre música popular brasileira, estudei um pouco de choro e samba, enfim, fui flanando pelos estilos buscando sempre conhecer mais e mais artistas. 
 
Eu amo história e gosto de olhar para a música e para a cultura com esse viés. Conhecer as manifestações culturais de dentro e fora do Brasil é um prazer imenso para mim. Agora com a Tour em Portugal estou mergulhando nos artistas da terrinha. Estou fascinando com a história da canção "Grândola, Vila Morena" e dos fados clássicos. Já descobri que há variações no fado que se faz no Porto, em Coimbra e em Lisboa. Espero ter algum tempo para vivenciar isso na ida para os shows em julho.

RM - Há algum produtor em particular com que gostasse de trabalhar?
Eu estou trabalhando com o Eugenio Dale nesse meu 2º CD e estou adorando todo o processo. Eu produzi sozinho meu 1º CD (Bastidores do Sorriso) e queria ter uma experiência com outro profissional se debruçando sobre minhas canções. Eu tenho curiosidade de trabalhar com outros produtores aqui no Brasil como Kassin e o Liminha. Assim acabo aprendendo mais como produtor e como artista. 

RM - “É o Fim” foi o single que o apresentou ao público português e contou com um videoclip em 360º, numa experiência tecnológica inovadora. Como é que surgiu a ideia para tão engenhosa criação?
Eu me formei em Audiovisual e trabalho como editor há 10 anos. A linguagem de cinema me traz muitos insights na música e como eu adoro novas tecnologias quando me ofereceram a oportunidade de gravar com uma câmara 360° eu levantei uns equipamentos e produzi um vídeo em minha casa. Eu nunca tinha finalizado um vídeo gravado em realidade virtual então me agregou não somente no aspecto musical mas como profissional do audiovisual. Acho que a imersão é um modo sensacional de divulgar música pois dá ao espectador a possibilidade de interagir com o conteúdo escolhendo qual parte do vídeo assistir.

RM - Quais as expetativas para a digressão que no próximo verão o levará aos palcos portugueses? 
Estou bastante ansioso para saber qual vai ser a reação do público português. A palavra e a fala são muito importantes no meu trabalho e a cultura letrada e musical de Portugal me interessam muitíssimo. Eu estou buscando um formato novo de show, que envolva uma criação cénica sobre as canções que serão executadas. Tudo que faço aqui está sendo repensado para um formato mais intimista de concerto. O maior desafio é preservar a potência de um show com banda completa e um público conhecido para um show com menos elementos e um público novo. Mas o que mais me diverte é buscar novas propostas e possibilidades artísticas inesperadas para um espetáculo completo! Certamente vai ser um prazer estrear em terras portuguesas com um trabalho que me é tão importante.

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