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Entrevista a Ana Folhadela

Ana Folhadela é uma artista em ascensão. Em 2018 começou a dar os primeiros passos na sua carreira profissional e este ano lançou o primeiro projeto “A Fall Into the Fault”, que partiu de um esboço que tem vindo a aperfeiçoar nos últimos anos.
 
A Rhodes Magazine foi conhecer melhor a artista Ana Folhadela e conta-te tudo agora.
RM - A escrita sempre fez parte da sua vida. Considera que teve influência na decisão de entrar no mundo da música?
​

Ana Folhadela - Sem dúvida. A escrita e a música, em mim, estão intimamente ligadas e são as duas bases que me permitem viver, para além da sobrevivência, preenchendo aquele lugar escuro que toda a gente tem em si e impedindo-o de me destruir. Sempre escrevi ao som de música e o que escrevo tem sempre uma banda sonora associada. Muitas das minhas letras, aliás, estão inseridas nos livros, no meio do resto do texto. Creio que a determinada altura cheguei a uma fase em que para além de escrever ao som de música senti necessidade de me exprimir usando também a escrita para criar música.
 
RM - Quando surgiu o gosto pela música?

Ana Folhadela - Tenho a dizer que desde sempre. Em minha casa ouvia-se muita e boa música, por causa da minha mãe.
 
RM - Quais são as suas maiores inspirações?

Ana Folhadela - Comigo não funciona por inspiração. A parte da escrita e da música são necessidades que sinto de exteriorizar a escuridão que está cá dentro. Uma forma de garantir a minha sanidade mental. Portanto o fundamento do processo criativo situa-se mais de 90% a nível inconsciente. Não penso vou escrever ou que vou escrever uma letra sobre isto ou sobre aquilo, ou deste, ou daquele género. As músicas, tal como as histórias, começam a assomar-me à cabeça e vão-se desenvolvendo. Depois vem o trabalho de transpor o que está cá dentro lá para fora, que é a parte complicada. Mais complicada na música do que na escrita, porque enquanto a escrita é um trabalho solitário, a música, para uma pessoa, como eu, sem formação musical, exige a intervenção de outras pessoas, que componham para as letras que eu escrevo. Isso torna muito mais complicado obter um resultado que pessoalmente me satisfaça, porque é extremamente difícil para outra pessoa conseguir perceber como é a música que eu estou a ouvir cá dentro. Portanto, no meu caso, a inspiração será em termos de forma, conteúdo e saber, o produto da mistura do meu estado de espírito, da minha experiência de vida.
 
RM - Com que artista nacional/internacional gostaria de fazer uma colaboração?

Ana Folhadela -  Essa é uma pergunta para a qual, estando ainda tão no início, seria de um grande atrevimento ousar responder. Direi apenas que com muitos.
 
RM - Conte-nos um pouco sobre o seu novo EP “A Fall Into the Fault”.

Ana Folhadela -  Este EP é o primeiro esboço de um projeto que ando há alguns anos a tentar concretizar. Tenho cerca de vinte letras escritas em português e em inglês, além disso, existe uma série de músicas das quais gostaria de fazer covers. Gosto de todo o género de música e não me sinto presa em categorias. Tinha uma letra muito pequena e simples, para um Lullaby, que me soava a algo entre o rock e o blues e resolvi atrever-me a procurar um estúdio que me fizesse a composição. Na altura contactei vários, mas os custos eram insuportáveis. Estava quase a desistir quando encontrei o Estúdio T, aqui no Porto. A primeira vez que reuni com o Teófilo Granja, ele percebeu imediatamente o que eu queria fazer com aquela letra. O Teófilo fez a composição dessa música, “The Kitten Dream Song” e gravei no Estúdio T. Fiquei extremamente satisfeita com o resultado e comecei a enviar essa música para todo o lado, porque seria muito complicado fazer todo o disco daquela forma sem ter possibilidades de posteriormente o editar e de fazer a divulgação. Infelizmente, aqui em Portugal, ninguém aposta em ninguém e as editoras só trabalham com pessoas e com bandas que já tenham nome estabelecido na música. Fiz uma pesquisa na internet e cheguei a uma notícia que dava conhecimento da existência da Music For All, como empresa que apostava, ajudando pessoas que ainda estavam no início, e resolvi mandar a música para lá. Demoraram muito tempo a responder, mas fizeram-no quando eu já me tinha esquecido do assunto. Tivemos uma reunião e enviei-lhes as minhas letras. Eles escolheram quatro letras para iniciar o trabalho, que seria em primeiro lugar a edição deste EP. Tinham escolhido as letras “The Wise Judge”, a “Taken Away By Love’s Burn” e outras duas, que eram para um género de música mais lenta, a oscilar entre o rock e o blues, mas entretanto escrevi as letras da “Everything’s Alright Tonight” e da “Fall”, que inseri nos meus livros da série “Sala da Morte” da coleção dark, e achei que eram mais adequadas a integrarem o EP, por me soarem numa linha mais parecida com o que me soavam as “The Wise Judge” e “Taken Away by Love’s Burn” e pedi para substituírem as outras duas, porque pretendia que o EP ficasse homogéneo. E foi assim que se chegou às músicas que integram este EP.     
 
RM - Quais são os seus sonhos enquanto artista?

Ana Folhadela - Fundamentalmente conseguir preencher a necessidade que tenho de exprimir o que precisa de sair cá de dentro e de se concretizar e sentir-me satisfeita com o resultado. Depois, tudo o que eventualmente puder vir a mais será bem-vindo, mas na pequenez, na inexperiência e na insegurança do início, o mais com que posso sonhar é com isso.​

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