Entrevista a Arthur MeloArthur Melo, é um artista cuja autenticidade musical não se questiona.
Assume influências de grandes nomes da MPB como: Erasmo Carlos, Caetano Veloso e como qualquer jovem artista não escapou das influências dos grandes expoentes da World Music, Bob Dylan e os Rolling Stones que marcaram a década de 60 e início dos anos 70. O artista brasileiro apresentou ao público português o álbum "Nhanderuvuçu" cujos temas poderão ser conhecidos durante a tour ibérica em Portugal e Espanha agendada para julho 2019. A Rhodes Magazine falou com o artista e conta-te agora todos os pormenores. |
RM - Como surgiu a paixão pela música?
AM - Desde pequeno a música já estava me rodeando através do meu pai, que toca, canta e também é um apaixonado por música, principalmente por samba. Sempre escutava Rolling Stones, Chico Buarque, Bob Dylan, Alceu Valença, Frank Sinatra, Beth Carvalho entre outros que ele gosta bastante, então assim fui criando gosto, e acompanhando ele nas rodas de samba fui me apaixonando pelos instrumentos também, até decidir pegar o violão e aprender a tocar.
RM - Quais as suas maiores influências musicais?
AM - Depois que me atentei para o que meu pai escutava comecei a descobrir as coisas por conta própria, a primeira banda que fiquei alucinado foi Red Hot Chilli Peppers junto com Strokes, mas depois comecei a pesquisar mais sobre música brasileira e fui amando Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Chico Buarque, Gilbert Gil, Maria Bethania, Arthur Verocai e outros clássicos. Hoje escuto basicamente só música brasileira, pesquiso muito sobre os discos dos anos 60 e 70, Bob Dylan é único de outra língua que ainda exerce uma influência grande no que eu faço. De uns 6 meses pra cá tenho escutado muito Samba e Bossa Nova e pesquisado muito. O disco que estou gravando agora vai ser um reflexo grande desses estudos em cima do Samba e da Bossa Nova.
RM - Para além da música, tem mais alguma grande paixão?
AM - Estudo cinema, então gosto muito da área, principalmente trabalhar com videoclipes. Gosto muito de pintar também, as artes de “Nhanderuvuçu” fui eu quem fiz, pintar é algo mais livre pra mim, não penso muito quando faço, mas a música é o amor maior da minha vida.
RM - Qual a sua expectativa em relação a digressão ibérica que acontece no mês de julho?
AM - Espero poder mostrar meu trabalho lançado até então, conhecer as pessoas e se possível fazer com que as pessoas gostem, mas isso acontece naturalmente, vou testar também uma ou outra música do disco que estou gravando, mas o foco da tour vai ser baseado no “Nhanderuvuçu”.
RM - Se pudesse descrever o seu mais recente álbum “Nhanderuvuçu” em 5 palavras quais seriam?
AM - Energia, Impulso, Estações, Juventude, Momento.
RM - Qual o disco/música da sua vida?
AM - Acho que isso varia muito com o momento que estou vivendo em determinado momento, atualmente acho que o disco seria do Nelson Cavaquinho de 1973 e a música seria "Tanto" do Sessa.
RM - Com que músico/banda brasileira ou internacional gostaria de efetuar um dueto/parceria?
AM - Essa é difícil! São tantas, gostaria muito de fazer algo com a Alcione ou Martinho Da Vila, compor algo com eles seria demais.
RM - Projetos para o futuro?
AM - Atualmente estou divulgando o “Nhanderuvuçu”, mas já estou gravando um novo disco muito influenciado por Sambas dos anos 60 e 70 e pela Bossa Nova.
RM - Que pergunta gostaria que lhe fizessem e nunca foi colocada? E qual a resposta?
AM - "o que é Nhanderuvuçu"
Nhanderuvuçu é a forma além Deus na mitologia tupi guarani (a real mitologia brasileira) que não tem a forma antropomorfica do Deus ocidental, mas sim existe em forma de energia que conecta tudo e todos, fazendo o Universo ser o que é.
AM - Desde pequeno a música já estava me rodeando através do meu pai, que toca, canta e também é um apaixonado por música, principalmente por samba. Sempre escutava Rolling Stones, Chico Buarque, Bob Dylan, Alceu Valença, Frank Sinatra, Beth Carvalho entre outros que ele gosta bastante, então assim fui criando gosto, e acompanhando ele nas rodas de samba fui me apaixonando pelos instrumentos também, até decidir pegar o violão e aprender a tocar.
RM - Quais as suas maiores influências musicais?
AM - Depois que me atentei para o que meu pai escutava comecei a descobrir as coisas por conta própria, a primeira banda que fiquei alucinado foi Red Hot Chilli Peppers junto com Strokes, mas depois comecei a pesquisar mais sobre música brasileira e fui amando Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Chico Buarque, Gilbert Gil, Maria Bethania, Arthur Verocai e outros clássicos. Hoje escuto basicamente só música brasileira, pesquiso muito sobre os discos dos anos 60 e 70, Bob Dylan é único de outra língua que ainda exerce uma influência grande no que eu faço. De uns 6 meses pra cá tenho escutado muito Samba e Bossa Nova e pesquisado muito. O disco que estou gravando agora vai ser um reflexo grande desses estudos em cima do Samba e da Bossa Nova.
RM - Para além da música, tem mais alguma grande paixão?
AM - Estudo cinema, então gosto muito da área, principalmente trabalhar com videoclipes. Gosto muito de pintar também, as artes de “Nhanderuvuçu” fui eu quem fiz, pintar é algo mais livre pra mim, não penso muito quando faço, mas a música é o amor maior da minha vida.
RM - Qual a sua expectativa em relação a digressão ibérica que acontece no mês de julho?
AM - Espero poder mostrar meu trabalho lançado até então, conhecer as pessoas e se possível fazer com que as pessoas gostem, mas isso acontece naturalmente, vou testar também uma ou outra música do disco que estou gravando, mas o foco da tour vai ser baseado no “Nhanderuvuçu”.
RM - Se pudesse descrever o seu mais recente álbum “Nhanderuvuçu” em 5 palavras quais seriam?
AM - Energia, Impulso, Estações, Juventude, Momento.
RM - Qual o disco/música da sua vida?
AM - Acho que isso varia muito com o momento que estou vivendo em determinado momento, atualmente acho que o disco seria do Nelson Cavaquinho de 1973 e a música seria "Tanto" do Sessa.
RM - Com que músico/banda brasileira ou internacional gostaria de efetuar um dueto/parceria?
AM - Essa é difícil! São tantas, gostaria muito de fazer algo com a Alcione ou Martinho Da Vila, compor algo com eles seria demais.
RM - Projetos para o futuro?
AM - Atualmente estou divulgando o “Nhanderuvuçu”, mas já estou gravando um novo disco muito influenciado por Sambas dos anos 60 e 70 e pela Bossa Nova.
RM - Que pergunta gostaria que lhe fizessem e nunca foi colocada? E qual a resposta?
AM - "o que é Nhanderuvuçu"
Nhanderuvuçu é a forma além Deus na mitologia tupi guarani (a real mitologia brasileira) que não tem a forma antropomorfica do Deus ocidental, mas sim existe em forma de energia que conecta tudo e todos, fazendo o Universo ser o que é.