Entrevista a BIKE“Enigma dos Doze Sapos” é o single de apresentação dos BIKE, quarteto brasileiro que circula pelos sempre caleidoscópicos corredores do rock psicadélico, num caldeirão sónico que se deve a Pink Floyd, Greateful Dead ou aos contemporâneos Tame Impala ou Pond.
Este é o primeiro avanço extraído de “Em Busca da Viagem Eterna”, disco que apresentarão ao vivo numa digressão ibérica já no próximo mês de junho, com o apoio da Music For All! |
Rhodes Magazine - Quando e como, foi o vosso primeiro contacto com música? Foi paixão à primeira audição ou só mais tarde se renderam ao poder magnético da música?
Sim, todos tivemos uma infância recheada de boa música, música regional e clássicos do rock. E na adolescência cada um foi tendo as suas primeiras experiências com bandas e instrumentos. Todos já tivemos várias bandas, mas com certeza o Bike é a que está nos levando mais longe, ainda bem!
RM - Como nasceram os Bike? E qual a origem de tão curioso nome?
Nasceu em 2015 como um projeto do Julito, mas o Diego já participava na criação dos arranjos e demos. Aí com o lançamento de 1943, fomos estruturando a banda até chegarmos à formação atual. O nome é uma referência a Albert Hoffman, criador do LSD, e a sua primeira experiência com o ácido. É uma homenagem, e também porque gostamos muito de Pink Floyd.
RM - O quê, ou quem, vos inspira a compor?
A inspiração é busca continua por aprendizado em nossa jornada pessoal e espiritual. Tentamos passar isso nos sons, experiências e conclusões pessoais, mas com nossa magia. Mas tudo acaba servindo de inspiração. O disco novo tem muito dos momentos vividos nas últimas turnês da banda pelo Brasil.
RM - Que etapa vos preenche mais: a composição/gravação ou os concertos?
Gostamos muito de gravar e experimentar em estúdio. Nós somos uma banda que realmente funciona criando, mas nos shows é a hora de provar como a criação se comporta ao vivo, e a partir disso, também criar novas formas de interpretar e tocar aquilo. Ambas as experiências são sempre emocionantes.
RM - Contem-nos tudo sobre o single “Enigma dos Doze Sapos”, e também sobre “Em Busca da Viagem Eterna”, o disco que apresentarão ao vivo na digressão ibérica!
Enigma dos Doze Sapos abre o “Em Busca da Viagem Eterna” e tenta de alguma forma fazer o link com nosso último álbum, 1943, lançado em 2015. Os sapos são uma referência aos “problemas” que tivemos que superar, e a letra traz muita coisa que cantamos no 1943.
Mas logo depois o “Viagem Eterna” começa a caminhar e mostrar ao ouvinte algumas novidades sonoras da banda, e lentamente vai levando a momentos de extrema leveza e também catarse. O disco possui mais participação de todos os integrantes nos arranjos e letras, então explora mais influências, vocais e experimentações de todos. Estamos ansiosos pra tocar o disco novo em Portugal.
RM - Sentem que já conquistaram o público português? Quais as expetativas para a digressão que os trará aos palcos portugueses?
Já tínhamos um ótimo feedback do público português, mas acho que ainda precisamos conquistar mais! Por falarmos a mesma língua, achamos que vocês vão assimilar muito mais as letras e compreender as ideias. Estamos ansiosos pra fazer muito barulho e entortar algumas cabeças e mentes, e claro, fazer muito amigos!
RM - Há algum artista, nacional ou internacional, com o qual gostariam de colaborar?
Seria muito legal fazer algum trabalho com o Anton Newcombe do Brian Jonestown Massacre, ou o Stu do King Gizzard. São artistas que a gente gosta muito, por gravarem e pirarem em seus próprios discos. E ser produzido pelo Kevin Parker também não seria nada mal.
RM - Sobre a passagem por Portugal, têm já em vista algum local em especial que queiram visitar? Onde e Porquê?
Como é nossa primeira vez no país estamos querendo conhecer o máximo possível. Não sei se conseguimos ver tudo, mas o que rolar de conhecer vai ser ótimo, e queremos conhecer muito o público português, o que curtem é trocar muitas ideias.
Sim, todos tivemos uma infância recheada de boa música, música regional e clássicos do rock. E na adolescência cada um foi tendo as suas primeiras experiências com bandas e instrumentos. Todos já tivemos várias bandas, mas com certeza o Bike é a que está nos levando mais longe, ainda bem!
RM - Como nasceram os Bike? E qual a origem de tão curioso nome?
Nasceu em 2015 como um projeto do Julito, mas o Diego já participava na criação dos arranjos e demos. Aí com o lançamento de 1943, fomos estruturando a banda até chegarmos à formação atual. O nome é uma referência a Albert Hoffman, criador do LSD, e a sua primeira experiência com o ácido. É uma homenagem, e também porque gostamos muito de Pink Floyd.
RM - O quê, ou quem, vos inspira a compor?
A inspiração é busca continua por aprendizado em nossa jornada pessoal e espiritual. Tentamos passar isso nos sons, experiências e conclusões pessoais, mas com nossa magia. Mas tudo acaba servindo de inspiração. O disco novo tem muito dos momentos vividos nas últimas turnês da banda pelo Brasil.
RM - Que etapa vos preenche mais: a composição/gravação ou os concertos?
Gostamos muito de gravar e experimentar em estúdio. Nós somos uma banda que realmente funciona criando, mas nos shows é a hora de provar como a criação se comporta ao vivo, e a partir disso, também criar novas formas de interpretar e tocar aquilo. Ambas as experiências são sempre emocionantes.
RM - Contem-nos tudo sobre o single “Enigma dos Doze Sapos”, e também sobre “Em Busca da Viagem Eterna”, o disco que apresentarão ao vivo na digressão ibérica!
Enigma dos Doze Sapos abre o “Em Busca da Viagem Eterna” e tenta de alguma forma fazer o link com nosso último álbum, 1943, lançado em 2015. Os sapos são uma referência aos “problemas” que tivemos que superar, e a letra traz muita coisa que cantamos no 1943.
Mas logo depois o “Viagem Eterna” começa a caminhar e mostrar ao ouvinte algumas novidades sonoras da banda, e lentamente vai levando a momentos de extrema leveza e também catarse. O disco possui mais participação de todos os integrantes nos arranjos e letras, então explora mais influências, vocais e experimentações de todos. Estamos ansiosos pra tocar o disco novo em Portugal.
RM - Sentem que já conquistaram o público português? Quais as expetativas para a digressão que os trará aos palcos portugueses?
Já tínhamos um ótimo feedback do público português, mas acho que ainda precisamos conquistar mais! Por falarmos a mesma língua, achamos que vocês vão assimilar muito mais as letras e compreender as ideias. Estamos ansiosos pra fazer muito barulho e entortar algumas cabeças e mentes, e claro, fazer muito amigos!
RM - Há algum artista, nacional ou internacional, com o qual gostariam de colaborar?
Seria muito legal fazer algum trabalho com o Anton Newcombe do Brian Jonestown Massacre, ou o Stu do King Gizzard. São artistas que a gente gosta muito, por gravarem e pirarem em seus próprios discos. E ser produzido pelo Kevin Parker também não seria nada mal.
RM - Sobre a passagem por Portugal, têm já em vista algum local em especial que queiram visitar? Onde e Porquê?
Como é nossa primeira vez no país estamos querendo conhecer o máximo possível. Não sei se conseguimos ver tudo, mas o que rolar de conhecer vai ser ótimo, e queremos conhecer muito o público português, o que curtem é trocar muitas ideias.