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Entrevista a Em contraste

Os Em Contraste fazem-se anunciar com “Serás Tu”, apaixonado e caloroso single para saborear nesta recta final de Verão – e muito depois deste ter chegado ao fim. 

​A dupla conta-nos mais acerca do seu EP de estreia, em entrevista à Soul Magazine.
Rhodes Magazine - Como nasceram os Em Contraste? De onde surgiu a ideia, e a vontade, de criar este duo?
Dois anos antes de iniciarmos o projeto “Em Contraste”, já nos tínhamos aventurado na música, sendo que lançámos duas músicas (num projecto diferente e amador) que até tiveram alguma aderência. Isso teve bastante importância, porque foi o que nos deu o ímpeto inicial para decidirmos avançar com um projeto consistente. A partir daí, o que fizemos foi arranjar contactos e arranjar modo de profissionalizar o que queríamos fazer. Quando o conseguimos formámos o duo “Em Contraste”.
 
O nosso duo surge na ideia de unirmos as nossas diferentes sonoridades e características, misturando diferentes vertentes sonoras: uma mais gingona e mexida, ao bom estilo Africano; e outra mais popular e romântica, ao bom jeito português; Ficando assim definida a kizomba e as baladas como géneros musicais do nosso grupo. A ideia de formar o grupo surgiu, então, espontaneamente. No momento em que formámos o duo, começámos logo a trabalhar nas músicas que queríamos transpor.
 
O nome “Em Contraste” surge da diferença cultural e influências musicais entre nós. Mas também naquilo que pretendemos ser e transmitir. Sermos diferentes do atual panorama musical e fazer algo genuinamente nosso, que se destaque pela diferença.
O nosso objetivo é “contrastar”.

RM - Qual a história por detrás do single “Serás Tú”?
“Serás Tu” é uma música que transmite certezas e incertezas. Uma quizomba, com traços de balada, onde alguém reflete acerca da sua relação e se a pessoa com quem “está” será “a tal” ou não. É uma questão profunda, de resposta complicada e incerta. O que pretendemos, no fundo, com esta música, é que quem ouça se identifique, na própria pessoa ou de alguém conhecido, nesta dúvida existencial. Hoje em dia sabemos que vivemos num mundo com muita ilusão, e também desilusão, no que diz respeito a relações. O amor é algo complicado…
 
Será que a pessoa é a tal? É a pergunta que a música traz inerente. Destacamos a seguinte parte do refrão da música “Foste o meu passado. És o meu presente…O meu futuro serás tu?”
É aqui que a pessoa reflete acerca da relação, e lá está…A incerteza do futuro, certezas do passado e presente. É portanto, a história de alguém que se debate interiormente com a incerteza de ser amado, ou não, da pessoa ser a certa, ou não.

RM - Como foi o processo de composição e gravação deste EP?
O processo de composição e gravação teve várias fases, podendo nós dividi-las em quatro: A primeira fase passou por uma troca de ideias com o nosso produtor (a quem desde já deixamos o agradecimento por todo o apoio, trabalho e confiança!), em que, servindo-nos de algumas ideias de base, começámos a trabalhar na produção dos instrumentais que viriam a ser as músicas. A segunda fase incorporou a composição de letras à medida de cada instrumental que se enquadrassem nas melodias, temporizações, gostos, e “feelings” que pretendíamos transmitir em cada música.
 
A terceira fase passou por muitos ensaios em estúdio e casa, para encaixarmos as letras nos instrumentais e “dar vida” às músicas. E a quarta fase baseou-se no ultimar de pormenores para as gravações, afinando o que faltava, culminando então, nas gravações e posterior masterização das músicas.
 
De referir que no decorrer nas quatro fases do processo de composição e gravação do EP, se passaram alguns meses.

RM - Podemos esperar que o restante EP se mova nas mesmas sonoridades do primeiro single ou esperam-nos surpresas?
Em relação às sonoridades do EP, a larga maioria das músicas presentes são kizombas, mas mesmo dentro deste género musical, temos algumas músicas mais sentimentais (uma kizomba mais baladeira digamos), como é caso da “Serás Tu”, tal como temos algumas músicas com o mais tradicional objetivo inerente à kizomba, de animar e de levar à dança, como é caso da “A Minha Prova”.
 
Tal como temos algumas músicas mais complexas, como é caso da “Chacheiro”, ou mais simples, como é caso da “Vai Aquecer”. Temos também uma música muito diferente das outras. É a única música que foge ao estilo predominante da kizomba. Chama-se “Volta”. É uma música muito emocional, sentida e triste. Uma balada para tocar corações, de facto.
 
Pretendemos com isto, transmitir a alegria e vivacidade próprias da kizomba, mas também tocar corações com cada emoção presente nas letras, puxando por um lado mais sentimental.
Embora o registo musical das nossas músicas no EP, não seja propriamente uma novidade, esperamos com este EP e sonoridades presentes, chegar aos ouvidos e corações dos ouvintes, por fazer uma conjugação interessante de estilos diferentes, e emoções também diferentes. Esperamos e acreditamos que o bom ouvinte e até atento à música e letra, vai sentir um interessante misto de emoções.

RM - Que feedback têm recebido das pessoas que vos ouvem e vêm?
O feedback que temos recebido das pessoas que nos ouvem, e vêm, tem sido largamente positivo. Sabemos que há muita gente que se identifica com as nossas músicas, com as letras e emoções presentes. Muitas vezes recebemos elogios de pessoas que não conhecemos, ou outras que até conhecemos, mas estes elogios prendem-se sobretudo com a maneira como transmitimos as emoções que queremos transmitir e como as pessoas recebem e sentem estas emoções ao ouvir as músicas.
 
É, sem dúvida, uma sensação de alegria, e também orgulho, saber que chegamos aos corações de quem nos ouve, através de um pouco do que é nosso, transmitido em cada música. As pessoas acabam também por gostar da nossa imagem, para além do conteúdo musical obviamente, o que nos deixa muito contentes, porque tentamos primar pela diferença.

O nosso objetivo é claramente chegar cada vez mais longe, e que, com isto, chegando a cada vez mais pessoas, estas se possam cada vez mais identificar com as nossas músicas.

RM - Existe algum género musical em que gostassem de se aventurar um dia? Qual?
Nós somos os “Em Contraste” e gostamos de contrastar. Temos uma identidade e estilo próprios, e temos também géneros musicais definidos como próprios do grupo, sendo mesmo os nossos favoritos. Apesar disto, não excluímos a possibilidade de um dia mais tarde, experimentarmos uma aventura noutro género musical.
 
Não consideramos nenhum em concreto para uma aventura, neste momento, porque nos sentimos extremamente confortáveis dentro dos géneros musicais que adotámos como predominantes do duo.

RM - Que canção famosa gostariam de ter sido vocês a compor?
Neste ponto, escolhemos duas músicas que de facto, gostaríamos de ter sido nós a compor. A primeira é a “Hello”, da Adele, porque é uma música que retrata uma história que demonstra que é impossível esquecermos pessoas importantes que fizeram parte da nossa vida. Lá está, o amor é complicado. Em relação à artista, esta é uma grande cantora, detentora de um vozeirão aliado a uma simplicidade de um ser humano com bom coração e com uma carreira musical de excelência.
 
A segunda música, é a “Recordações” de Angélico Vieira. Porque recordações são momentos inesquecíveis. Muitos momentos são coisas inexplicáveis. E o que nos fica nesta vida, são muitas recordações. Neste caso, é porque apesar da carreira infelizmente curta, o Angélico Vieira é uma inspiração para nós. Um artista completo, versátil e com um talento imenso.

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