Entrevista a EnesENES é a nova banda pop do Porto que lançou o álbum de estreia "Charlie" em março de 2018, um disco conceptual que descreve as diferentes etapas de uma relação amorosa, composto por sonoridades que se cruzam entre o rock e a música eletrónica. O single de estreia da banda, “Lighter Weight”, ocupou durante semanas o top da Antena 3.
A Rhodes Magazine foi saber mais sobre esta banda e sobre o seu percurso musical. |
RM – Como nasceu o projeto “ENES”? E porquê este nome?
AM: Os Enes nascem de uma necessidade de dar voz, cara e forma a uma série de canções e ideias que fomos acumulando ao longo dos anos. A ideia de canções num formato mais pop com arranjos “à la rock” é uma ideia comum entre nós e porque o tempo era o certo, porque estávamos todos numa etapa da vida parecida. Fez todo o sentido juntar este pessoal. ENES é o nome da minha família por parte de mãe. Além de gostar muito da sonoridade do nome, achei que era uma homenagem bonita a àqueles que estão sempre do nosso lado.
RM – Contem-nos uma história engraçada ou caricata que os ENES tenham passado?
AM: Gostamos de fazer vídeos engraçados e tentamos sempre que o nosso pinguim esteja integrado e que de algum modo seja o centro das atenções. Para quem não conhece, vejam o vídeo da nossa música “Just Like The First Time”.
GL: Na verdade é difícil escolher! O facto de termos vários momentos bons e divertidos seja em concerto, ensaio, convívio é um dos pontos mais fortes deste grupo. E o vídeo da “Just Like The First Time” é um pouco o resumo de tudo isso também!
RM – Se vos pedissem para descrever o álbum “Charlie” em 3 palavras, quais escolheriam?
AM: Pop em esteróides.
RM – Sabemos que o Andrés passou grande parte da infância na América do Sul. De que forma é que essas vivências influenciam e se refletem no disco?
AM: Crescer na América do Sul, na Venezuela, proporcionou-me inconscientemente uma cultura rítmica bastante diversificada. Os diferentes ritmos, sons e vozes que se ouvem na rua, que são bastante diferentes do que ouvimos nas ruas europeias, contribuem muito para a nossa música de uma forma natural. Em relação ao estado de espírito, acho que ainda tenho um bocadinho de latino dentro de mim, o que faz com que às vezes seja muito efusivo e explosivo. Tequila e limão!
RM – Qual o sonho enquanto banda que esperam ou desejam vir a realizar?
AM: Download Festival e/ou Grammys.
GL: Tocarmos no Japão!