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Entrevista a Gelria

Rhodes Magazine – Queremos saber tudo sobre os Gelria, por isso comecemos pelo início: sempre quiseram ser músicos e cantores ou foi algo que aconteceu por acaso? 
 
MARIO – A mim sempre me fascinou o mundo das bandas de música, das verbenas, etc, desde pequeno. Comecei a tocar com sete anos e desde então nunca deixei de fazer música.
 
FEDERICO – Eu desde muito pequeno sempre quis ser pianista e compositor. Tenho formação clássica e fundamentalmente traballei, e traballo, nesse âmbito. Foi um pouco mais tarde, sobretudo por influência do Mário, que comecei a diversificar-me e experimentar outros mundos além do clássico.
ELENA – Eu comecei a cantar com cinco anos, como se fosse um jogo, e a partir desse momento fui decidindo cada vez mais conscientemente que era a isso que queria dedicar-me.
 
RM – Como chegaram ao nome “Gelria” e qual o seu significado?   
 
O nome Gelria não é uma palavra galega nem espanhola ou holandesa. É o nome do navio em que estava embarcado Manuel Antonio (1900-1930), um dos poetas presentes na antologia musicada que integra o nosso primeiro trabalho discográfico.
 
O seu poema é uma das primeiras canções que fizemos juntos, e foi composta na Holanda, país em que começou o projeto. Por isso pareceu-nos um nome muito simbólico.
 
RM – Recordam-se da primeira vez que subiram a palco? Contem-nos essa experiência! 
 
M – Juntos? Federico e eu começámos a tocar juntos há mais de 20 anos. A Elena conheci-a mais tarde em Barcelona gravando percussão para um disco seu. Já como Gelria, o primeiro concerto foi en Amersfoort (Países Baixos), no ano 2014.
 
RM – Como descreveriam a vossa sonoridade em apenas 5 palavras? 
 
É uma mistura difícil de etiquetar de jazz, música tradicional galega e música clássica-contemporânea.
 
RM – Falemos um pouco das vossas influências. Que artista, disco e concerto sentem que mudou a vossa vida e a forma como ouvem, e fazem, música hoje em dia?
 
Somos tremendamente eclécticos, gostamos de todo tipo de música, desde os Beatles a Puccini passando por Björk. É impossível escolher un artista! Dos galegos sempre tivemos Berrogüetto como referência.
 
E de Portugal, somos enamorados por Zeca Afonso, Madredeus ou António Zambujo. A proximidade linguística faz com que sintamos a música portuguesa como nossa.
 
RM – Atualmente mostram ao vivo o CD/Livro “Cantos de Poeta”. Como chegaram a este formato? E qual tem sido o feedback do público?
 
Tínhamos em mente fazer un projeto de poesía galega musicada há muitos anos. Ao conhecer a Elena, sentimos que o momento de levar a cabo esta ideia tinha finalmente chegado.
 
Dado que queríamos dar tanta importância à poesía coma à nossa música, optamos por um formato de livro-CD, no qual estão as poesias originais em galego e as suas traduções em espanhol, português e inglês. O livro também contém desenhos originais para acompanhar os poemas, fotografías do proceso de gravação e uns pequenos preludios poéticos escritos especialmente por Manuel Rivas para serem postos antes de cada poema da antologia.
 
O feedback recibido até agora é muito bom: o público gostou muito deste projeto e formato, e sobretudo das nosas canções. Graças a este primeiro trabalho, o famoso gaiteiro Carlos Núñez deu-nos a oportunidade de acompanhá-lo na sua digressão de Naal de 2016 pelas principais salas de concertos de Espanha.
 
RM – Em breve vão estrear-se nos palcos portugueses, quais as vossas expectativas para a passagem por Portugal? Têm alguma cidade/local/monumento que querem mesmo conhecer?
 
Pela proximidade geográfica, os galegos sempre conhecem muito bem o norte de Portugal. Por exemplo, é um clássico das familias galegas cruzar a fronteira e ir a Valença do Minho para fazer compras e turismo.
 
Encanta-nos o país inteiro, e temos muita vontade de conhecer mellor o sul. Mas o verdadeiro desafio desta digressão é conhecer todas as receitas possíveis de bacalhau.

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