Rhodes Magazine

  • Musica
    • Noticias
    • Entrevistas
  • Desporto
    • Notícias
    • Entrevistas
  • Lifestyle
    • Notícias
    • Entrevistas
  • Empreendedores
  • Publicidade
  • Musica
    • Noticias
    • Entrevistas
  • Desporto
    • Notícias
    • Entrevistas
  • Lifestyle
    • Notícias
    • Entrevistas
  • Empreendedores
  • Publicidade
Imagem

Entrevista a Max Costa

O músico brasileiro acaba de estrear “Muddy Water”, portentoso single blues rock com uma mensagem conscienciosa - inspirado no desastre ambiental ocorrido em Novembro passado na Barragem de Fundão, em Minas Gerais. É o single de avanço do primeiro álbum a solo do músico, The Storyteller, a ser editado ainda este ano com o selo da Music For All.
Rhodes Magazine. Fale-nos um pouco do seu percurso musical, nomeadamente dos projectos Get UP, Dive-POA e da Free Riders Blues Band!
Comecei numa banda de garagem, onde ensaíavamos nos finais de semana e sonhávamos com a fama. Logo em seguida, ao final dos anos 90 entrei para uma banda que tocava em bares e casa noturnas – a Get Up. Costumávamos ter muitos shows por semana, o que me deu a primeira experiência no trato com o público. Nosso repertório era composto de vários clássicos da música nacional e internacional.

A Dive-POA surgiu em 1999, meio que sem querer. Meu grande amigo Nahuel Grevet, colega de faculdade, e eu nos reuníamos na casa de minha mãe e ficávamos compondo músicas e ensaiando duas a três vezes por semana. Em 2000 André Parizzi, um talentoso multi-instrumentista também colega de classe, juntou-se e formamos uma banda sem baterista e sem baixista. Gravamos um disco inteiro assim, produzido por Charles Di Pinto, da Upstairs Studios em Porto Alegre. No ano seguinte, 2001, o baterista Rodrigo Lodeiro e o baixista Rodrigo de Almeida vieram a formar a banda completa. No final, cada um seguiu o seu caminho, com novos projetos.
A Free Riders foi o grande laboratório de blues que tive. Um banda numa cidade pequena, num estilo musical que somente nós fazíamos. Foi onde comecei a aprender a tocar guitarra, com meu amigo Luciano Fink. Muitas das músicas deste álbum foram idealizadas durante os nove anos que tocamos juntos.

RM. Passados vinte anos de carreira o que o levou a apostar num disco a solo? Sempre teve o sonho de cantar em nome próprio e de contar as suas vivências pessoais?
Sim, o sonho de uma carreira solo sempre esteve presente. Eu fiz da música a minha profissão e meus companheiros de banda (de todas as bandas) tinham a música como um hobby. Seguir uma carreira solo é mais difícil e exige mais comprometimento e dedicação, porém a satisfação pelos resultados é muito grande.

RM. Que histórias, experiências e sentimentos podemos esperar do álbum The Storyteller?
O álbum fala da história de um relacionamento entre duas pessoas, desde o encantamento inicial até a separação. São histórias que eu vivi (basta saber que estou no sexto casamento) ao longo de minha vida. The Storyteller fala sobre relacionamento e amor; e que o amor vale a pena, ainda que o relacionamento não dê certo.

RM. O primeiro single é o tema “Muddy Water” que tem uma mensagem e um propósito muito particular, não é assim?
Sim. Fiquei chocado com o desastre ocorrido no ano passado em novembro em Bento Rodrigues, Minas Gerais, com o rompimento da Barragem do Fundão. As pessoas desabrigadas, o sentimento de perda, de fim, a destruição, as 19 mortes ... Isso tudo tocou-me imensamente. E logo a seguir veio a indignação, porque nenhuma dessas pessoas foi ajudada pela empresa responsável pela barragem ou pelo Governo.
É o tema da música: há águas lamacentas por todo lado, mas ninguém assume a culpa e todos fingem não ver. Diante disso veio a decisão de compor Muddy Water e doar metade dos direitos para as vítimas. Foi a forma que encontrei de ajudar.

RM. Como têm corrido as apresentações ao vivo deste The Storyteller? Tem recebido bom feedback por parte do público?
Todas as músicas estão tendo uma recepção muito boa por parte do público. Muddy Water inclusive, já está tocando em rádios no sul do país.

RM. Houve algum momento da sua carreira onde se sentiu particularmente posto à prova? Que momento foi esse e como agiu e reagiu perante essa adversidade?
A profissão de músico aqui no Brasil é muito desafiadora. Posso dizer que quase todos os dias somos colocados à prova. O momento em que decidi apresentar minhas músicas autorais, até então desconhecidas do público, foi especialmente desafiador. A reação positiva do público fez-me insistir e compor mais, colocando as novas músicas no repertório dos shows. Hoje tenho a satisfação de já ter o próximo álbum traçado, pronto para gravar.
 
RM. Enquanto artista qual/quais momento(s) é que lhe dá/dão mais gozo: a composição, a gravação, a promoção ou a actuação ao vivo?
Ah tudo! O gozo é constante, porque uma etapa complementa a outra. Ver a música nascer na sala de minha casa, levá-la ao estúdio ... vê-la tomar forma e ganhar personalidade durante a gravação e a mixagem. A reação do público durante a promoção, os sorrisos, as críticas... e finalmente adentrar o palco e apresentá-la ao vivo... é maravilhoso!

RM. Existe algum género musical em que se gostaria de aventurar num futuro próximo?
Nenhum que eu me lembre. O blues e rock são membros da mesma família e me fazem muito feliz e confortável em sua linguagem.

CONTEÚDOS

Empreendedores
Opinião
Agenda

RHODES MAGAZINE

História
Ficha Técnica
Estatuto Editorial

SUPORTE

Contactos
FAQ
Termos & Condições
© Copyright 2020 Rhodes Magazine, uma divisão da Rhodes Entertainment, Lda. Todos os direitos reservados.