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Entrevista a Rakel Bronze

Rakel bronze marca a sua estreia com "Geração Histórica" onde, num verdadeiro caldeirão de influências onde se encontram elementos de pop, eletrónica, kizomba, hip hop, europop e música latina, Rakel Bronze assume-se enquanto voz eclética e inventiva no panorama português.
Rhodes Magazine - Com que idade começou a cantar? Sempre sonhou em ter uma carreira na área da música?
Sempre cantei, mas não profissionalmente. Participava nos coros da escola e dos escuteiros, acompanhava bandas de amigos…Tive convites para ser locutora de rádio, vocalista de bandas… mas acabei por fazer outras opções, apostando na minha formação de base.
O Conservatório de Dança e a Faculdade de Letras deram-me a musicalidade e a energia das palavras. A força para lhes dar voz veio com a maturidade e com o reforço positivo de amigos ligados à música, que me fizeram acreditar na minha capacidade inata, tendo começado a cantar nos palcos aos 38 anos.
Sempre quis e concretizei o sonho de uma vida em palco. Desde os 5 anos que danço e tive também várias experiências enquanto modelo e apresentadora. Aventurei-me como figurante em filmes e telenovelas, e cheguei a participar no mundo do teatro amador.
Estando o canto envolvido nalgumas destas experiências, havia alguma insegurança da minha parte. Mas agora que me libertei e resolvi apostar nessa vertente artística, sinto-me confiante para cantar em qualquer palco. Reconheço os meus pontos fracos, mas também o meu talento e capacidade para aprender, trabalhar e para me adaptar às experiências que surjam.

RM - O quê ou quem a inspira a compor?
Tudo e todos. Tenho a sorte de desenvolver atividades com pessoas de todas as faixas etárias, que me dão perspetivas de vida variadas e me inspiram com as suas vivências.
Trago sempre comigo um caderno, onde anoto expressões que oiço, que me pareçam ótimas para um refrão ou parte de uma letra. Estou sempre atenta a diferentes sonoridades e a frases que façam parte do quotidiano e com as quais as pessoas se possam identificar.

RM - Como definiria a sua música em três palavras?
Força, energia e sentimento.
 
RM - Que canção famosa gostaria de ter composto?
“Who Wants to Live Forever”, dos Queen.

RM - Conte-nos como foi o processo criativo deste seu álbum de estreia, “Geração Histórica”?
Trabalhei com o excelente produtor musical Miguel Camilo, que começou por ouvir as centenas de músicas que eu indiquei como sendo as minhas favoritas e referências musicais. Fomos partilhando ideias sobre a musicalidade pretendida para cada tema, e como obter um resultado coeso e significativo para o álbum.
Como eu tinha uma data com um significado especial para mim, trabalhámos arduamente durante seis meses para finalizar o álbum nesse dia. Foram meses de trabalho ao fim de semana e feriados, com momentos inesquecíveis… imaginem, por exemplo, não estarmos a concordar com o resultado pretendido para um tema e, de repente, estar eu na rua, no meio das ervas com os fones a ouvir a música e a escrever nova letra (que iria dar origem a outro novo tema) e o Miguel dentro do estúdio a compor outra música para a letra original. Isto em duas horas… Apesar de haver letras escritas há anos, sinto que todas as pequenas mudanças na métrica e todas as adequações melódicas que fizemos “saíram” melhor sob pressão… a adrenalina de criar algo novo, na hora.

RM - Se este álbum fosse um filme/livro, qual seria?
Seria o livro "As Horas", de Michael Cunningham (também adaptado ao cinema), pois nele, tal como no meu álbum, sentimos várias emoções  humanas, boas e más. Pomo-nos no lugar dos outros, relativizando o bem e o mal, refletindo sobre a nossa existência. A vida traz a todos... sofrimento, angústia, tristezas profundas... mas também felicidade, concretizações e sonhos.
É o "turbilhão" desta "geração histórica" e de todas as gerações.

RM - No seu disco de estreia encontramos uma multiplicidade de influências e estilos musicais. Essa escolha foi consciente? Em qual deles a Rakel mais se revê?
Foi totalmente consciente. Revejo-me, enquanto pessoa, nessa multiplicidade de influências e de gostos pessoais. Não podia deixar de o expressar, enquanto artista.
Costumo dizer que há temas bons e maus em todos os géneros musicais, mas não há maus géneros musicais. Se adoro um bom tema clássico… se me revejo nos temas latino americanos com que danço Zumba… se gosto de uma boa batida de discoteca… e se aprecio uma boa festa popular com temas festivos… por que não refletir tudo isso?
A mesma força, energia e sentimento estão lá, em todos os temas tão diferenciados, mas que são todos “eu”.

RM - Em que género musical gostaria de se aventurar um dia, mas não tem coragem?
Tenho coragem para qualquer desafio que me proponham ou que eu imagine. Com tempo e vontade de aprender e trabalhar, tudo se consegue.
 
RM - Qual é a sua maior aspiração enquanto artista?
Conseguir produzir todos os álbuns que já tenho iniciados na minha mente e em papel e comemorar 38 anos de carreira.

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