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Entrevista a Still Life

João Silva, violinista português e Margherita Abita, cantora italiana, são os Still Life. Nascem em Barcelona com os seus primeiros temas a surgir no fim de 2017 e em junho de 2018 decidem lançar o seu primeiro álbum. O grupo esteve à conversa com a Rhodes Magazine!
RM: Como surgiu a paixão pela música?

Still Life: A paixão pela música nasceu graças à nossa família. Nenhum deles são músicos profissionais, mas sim muito aficionados à música: ópera, clássica, tradicional, popular, pop…  O João lembra-se muito bem quando lhe deram um pequeno teclado, onde ele ficava horas encantado a brincar e a procurar novos sons intuitivamente. Margherita desde criança alegra as pessoas cantando, sobretudo com o impulso da sua mãe, que quando podia cantar com ela, cantava. Curiosamente sentia-se sempre mais feliz se tivesse uma audiência para a ouvir.

RM: Como surgiu a banda Still Life?

Still Life: Still Life é uma interseção de caminhos. O projeto nasceu primeiro como um projeto de violino a solo em Barcelona. Tornou-se um duo apenas quando João conhece Margherita por uma coincidência da vida. Encontraram-se num restaurante do Porto, na “Rua da Alegria”, onde João estava em digressão com a sua banda. Margherita estava de visita à cidade depois de terminar sua viagem espiritual, a caminho Santiago de Compostela. Depois de alguns meses Margherita mudou-se para Barcelona e começaram a trabalhar juntos. A música de João começou a ter uma letra e uma voz. Cláudio veio um pouco mais tarde. Ele era um grande ouvinte da música dos Still Life, provavelmente pelo momento delicado da sua vida que estava a passar nesse momento. Cláudio colaborou como convidado na música “Tree” do primeiro álbum e mais tarde começaram a trabalhar juntos. Cláudio mais que instrumentista compôs uma música para o segundo álbum, “Find you in the deep”, uma música que fala sobre a conexão entre a sua infância e a sua identidade.

RM: Porquê este nome?

Still Life: "Still Life" foi o nome original do projeto solo e optámos por mantê-lo. Surge da “Natureza Morta” que usamos na nossa música: pc, pedais, cabos, efeitos, loops. Geralmente o João grava a base da música com loop, que gradualmente enriquece com efeitos e sons, criando uma atmosfera magnética e envolvente. Onde melodias simples com significados e emoções puras ganham vida. “Still Life” é uma expressão que literalmente contém um sentimento forte de esperança, que a nossa música contém: “Ainda há vida”.

RM: Quais são as vossas maiores influências musicais?

Still Life: Todos nós temos caminhos humanos, profissionais e musicais diferentes. Isso dá várias influências musicais ao nosso projeto. Nós fomos influenciados por músicos como Jeff Buckley, Aurora, Adam Baldych, Noiserv, Josh Garrels. A música clássica, jazz e world music também estão sempre presentes. Também viemos de lugares onde há uma forte tradição musical e cultural.

RM: Porque é que escolheram viver em Barcelona? (Sendo o João Português e a Margherita Italiana)

Still Life: Barcelona é o lugar onde João escolheu continuar os seus estudos musicais, na Escola Superior de Música da Catalunha. Também é o local onde mais tarde nascem os Still Life. No final, como a maioria dos estrangeiros que vivem em Barcelona, ​​ficámos lá. O facto de estarmos entre Portugal e Itália também contribuiu para a decisão. É uma cidade encantadora, com muitos estímulos musicais e artísticos, com muitas atividades e oportunidades.

RM – Se pudessem descrever o álbum “Dream Machine” em 5 palavras quais seriam?

Still Life: Sonhos, nuvens, sinceridade, esperança, destino.

RM – Existem artistas com os quais gostariam de colaborar um dia?

Still Life: Há muitos artistas com os quais gostaríamos de colaborar no futuro, mas se tivéssemos de escolher gostaríamos de colaborar com Adam Baldych, Noiserv e Aurora. A música deles inspirou-nos muito no processo criativo.

RM- Qual a situação mais embaraçosa que já vos aconteceu num concerto?

Still Life: Isso é muito fácil de responder e envolve a mesma “Natureza Morta” que referimos antes, a tecnologia. Somos humanos e às vezes perdemos o controlo dessas máquinas. Então já aconteceu termos sons estranhos que aparecem ou desaparecem. Mais do que uma situação embaraçosa, isso criou um momento de riso e humor. Mas depois de uma risada e uma piada, procurámos novamente a concentração e pouco a pouco construímos novamente a atmosfera certa para que as pessoas pudessem imergir novamente no Universo “Still Life”.

RM- Qual a vossa mais recente descoberta musical?

Still Life: Depois de algum tempo a trabalhar com pedais de efeitos, loops e electrónica, começámos a descobrir novas possibilidades para ampliar a nossa capacidade sonora e termos um leque de cores maior. Já temos muitas ideias novas para músicas novas e vamos usar esses novos elementos para continuarmos a inovar a nossa música.

RM - Qual o vosso sonho enquanto banda?

Still Life: O nosso sonho é levar a nossa música a novos lugares. Ao encontro de novas pessoas, novos estímulos e novas colaborações.
Também temos o sonho de envolver novas pessoas no projeto. Trabalhámos como duo e agora temos um quarteto de cordas e um saxofonista connosco. Porque não abrir-nos a novos sons no futuro?


RM - Que pergunta gostariam que vos fizessem e nunca foi colocada? E qual a resposta?
“Vocês fazem músicas em três idiomas. Qual é a língua que vos ajuda a expressar melhor as vossas emoções através da música?”

As pessoas diriam italiano, porque é a língua nativa de Margherita. Mas, na verdade, todas as músicas são feitas num certo idioma por uma razão. De facto no nosso processo de criação geralmente nasce primeiro a música e depois as letras. Como se cada música surgisse com o seu próprio significado e linguagem. E isso gera algo muito interessante, porque música e som podem ir além de simples palavras. É por isso que uma música em italiano, como "Nuvola", que tem um significado tão forte, pode não ser entendida por todos mas é capaz de emocionar quem ouve.

RM: Qual é o elemento que faz a vossa música tão especial? Existe um "ingrediente" secreto?
 
Still Life: Provavelmente, se existir um ingrediente secreto, é apenas que não criamos a nossa música para trabalhar no mercado musical atual. Nós apenas fazemos música porque precisamos fazê-lo e aceitamos o que vem dos nossos instintos. E esta pode ser a razão pela qual gravamos dois álbuns em menos de um ano. Nós pensamos que o fato de que a maioria das músicas que fazemos é baseada em loops que criamos no momento, criam uma espécie de mantra, onde todos os ouvintes podem facilmente envolver-se com a música.

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