Entrevista aos MagmellHoje a Rhodes Magazine convida a banda portuguesa MagMell, a responder a algumas perguntas sobre o seu percurso musical e os novos projetos para 2019.
Atualmente, constituída por cinco elementos, podendo atuar em formato de quarteto ou de trio, o grupo, que nasceu em 2010, já atuou em diversos festivais nacionais, encantando o público com sons medievais e celtas que remontam para o norte da Europa. Em realidade o formato trio tem sido a base já há bastantes anos e é como tocamos mais na actualidade, embora tenha havido uma altura em que tocámos com cinco elementos |
VS:RHODES MAGAZINE [RM]: Qual foi a principal motivação para a criação da banda MagMell?
MAGMELL [VS]: Creio que a principal motivação surgiu desde que entramos em contacto com a musica folk, musica de raiz tradicional e étnica, também chamada world music, embora nos tenhamos focado na musica Irlandesa e Escocesa essencialmente, (no inicio havia mais influencias medievais).
Houve desde inicio a perspectiva de trazer as influencias e gostos pessoais de cada musico envolvido, o que hoje em dia se caracteriza com uma fusão de estilos mais notória.
RM: Porquê o nome MagMell?
VS: O nome vem da Mitologia Celta, e traduz-se frequentemente como “Planície da Alegria”, esteve para os povos Celtas da Irlanda e Escócia como o Valhalla esteve para os Vikings, e os Campos Elísios para os Gregos. Uma espécie de paraíso destinada aos valorosos e aventureiros! Identifica-mo-nos com essa visão de plenitude, e adoptamos a ideia de que através da nossa musica pudéssemos “abrir um portal” ou criar uma miragem desse paraíso ancestral.
RM: Que sentimentos acham que a vossa música transmite?
VS: Gosto de sentir que levamos o publico numa viagem, sem duvida que nos sentimos por vezes a viajar também, na euforia das melodias e nos ritmos pulsantes que dão á musica celta a sua vivacidade contagiante. É este contagio, esta energia que pretendemos transmitir e enaltecer, levando a sorrisos e convidando muitos pés as dançar.
RM: Que etapa vos preenche mais: a composição/gravação ou os concertos?
VS: Creio que são tudo etapas importantes, todas têm o seu peso e gratificação, mas eu diria que o que mais felicidade nos traz é o sermos convidados a tocar no estrangeiro, viajar e tocar é o sonho de qualquer musico. Poder levar a nossa “voz” alem fronteiras já nos fez muito felizes, há pouco mais de um ano na India, e este ano temos já alguns concertos marcados na Bélgica em Maio. Também ficamos muito gratos e contentes quando nos compram o CD que lançamos em Outubro, e nos expressam apreço pelo nos trabalho.
RM: Contem-nos uma história engraçada, ou bizarra, que tenha marcado o vosso percurso?
VS: Creio que houve muitas ao longo dos anos, mas sem duvida que na India se passaram algumas situações caricatas; entre centenas de selfies com pessoas que não conhecíamos, no momento de tocar um dos concertos num auditório estávamos a discutir algum material de palco que estava faltar, e acabaram por trazer uma cadeira de esplanada ao André para ele se sentar na bateria, o que não o permitiria tocar em condições. Ao mesmo tempo que se falava como o técnico encarregue de nos fazer o som na sala, que quando confrontado com a uma pergunta sobre que microfones usar, nos confessou que não era técnico nenhum!
Estávamos prestes a tocar para umas quantas centenas de pessoas, e não foi a coisa mais reconfortante que ouvimos nesse dia.
RM: O que nos podem revelar em primeira mão sobre os novos projectos dos MagMell em 2019?
VS: Estamos de momento a trabalhar um novo album, focando-nos em vários temas originais, o que já tem sido a direcção da banda, e que também está patente no ultimo CD, sendo este o primeiro EP com esta formação, e constituído de seis temas, cinco dos quais são originais.
Ainda não há datas definidas mas sem duvida que haverá noticias no decorrer dos próximos meses. Alem disso temos concertos regulares em Sintra, Lisboa e Ericeira, e estaremos também em Évora em Abril, e na Bélgica em Maio. Temos os eventos no Facebook e podem encontrar-nos procurando por MagMellfolk. Fiquem atentos!
Muito Obrigado.
Pedro Martinho
MagMell
MAGMELL [VS]: Creio que a principal motivação surgiu desde que entramos em contacto com a musica folk, musica de raiz tradicional e étnica, também chamada world music, embora nos tenhamos focado na musica Irlandesa e Escocesa essencialmente, (no inicio havia mais influencias medievais).
Houve desde inicio a perspectiva de trazer as influencias e gostos pessoais de cada musico envolvido, o que hoje em dia se caracteriza com uma fusão de estilos mais notória.
RM: Porquê o nome MagMell?
VS: O nome vem da Mitologia Celta, e traduz-se frequentemente como “Planície da Alegria”, esteve para os povos Celtas da Irlanda e Escócia como o Valhalla esteve para os Vikings, e os Campos Elísios para os Gregos. Uma espécie de paraíso destinada aos valorosos e aventureiros! Identifica-mo-nos com essa visão de plenitude, e adoptamos a ideia de que através da nossa musica pudéssemos “abrir um portal” ou criar uma miragem desse paraíso ancestral.
RM: Que sentimentos acham que a vossa música transmite?
VS: Gosto de sentir que levamos o publico numa viagem, sem duvida que nos sentimos por vezes a viajar também, na euforia das melodias e nos ritmos pulsantes que dão á musica celta a sua vivacidade contagiante. É este contagio, esta energia que pretendemos transmitir e enaltecer, levando a sorrisos e convidando muitos pés as dançar.
RM: Que etapa vos preenche mais: a composição/gravação ou os concertos?
VS: Creio que são tudo etapas importantes, todas têm o seu peso e gratificação, mas eu diria que o que mais felicidade nos traz é o sermos convidados a tocar no estrangeiro, viajar e tocar é o sonho de qualquer musico. Poder levar a nossa “voz” alem fronteiras já nos fez muito felizes, há pouco mais de um ano na India, e este ano temos já alguns concertos marcados na Bélgica em Maio. Também ficamos muito gratos e contentes quando nos compram o CD que lançamos em Outubro, e nos expressam apreço pelo nos trabalho.
RM: Contem-nos uma história engraçada, ou bizarra, que tenha marcado o vosso percurso?
VS: Creio que houve muitas ao longo dos anos, mas sem duvida que na India se passaram algumas situações caricatas; entre centenas de selfies com pessoas que não conhecíamos, no momento de tocar um dos concertos num auditório estávamos a discutir algum material de palco que estava faltar, e acabaram por trazer uma cadeira de esplanada ao André para ele se sentar na bateria, o que não o permitiria tocar em condições. Ao mesmo tempo que se falava como o técnico encarregue de nos fazer o som na sala, que quando confrontado com a uma pergunta sobre que microfones usar, nos confessou que não era técnico nenhum!
Estávamos prestes a tocar para umas quantas centenas de pessoas, e não foi a coisa mais reconfortante que ouvimos nesse dia.
RM: O que nos podem revelar em primeira mão sobre os novos projectos dos MagMell em 2019?
VS: Estamos de momento a trabalhar um novo album, focando-nos em vários temas originais, o que já tem sido a direcção da banda, e que também está patente no ultimo CD, sendo este o primeiro EP com esta formação, e constituído de seis temas, cinco dos quais são originais.
Ainda não há datas definidas mas sem duvida que haverá noticias no decorrer dos próximos meses. Alem disso temos concertos regulares em Sintra, Lisboa e Ericeira, e estaremos também em Évora em Abril, e na Bélgica em Maio. Temos os eventos no Facebook e podem encontrar-nos procurando por MagMellfolk. Fiquem atentos!
Muito Obrigado.
Pedro Martinho
MagMell