morrer”, frase que gerou polémica e que, dias mais tarde, viria a ser esclarecida pelo próprio: “claramente exagerei, pretendo viver para sempre”.
Já no passado mês de agosto o cantor havia dado sinais de conhecer o seu destino. Depois da morte da norueguesa Marianne Ihlen, musa que inspirou o tema “So Long, Marianne”, Cohen escreveu-lhe uma carta onde afirmava “te seguirei muito em breve”. Apesar da invejável herança discográfica que nos deixa Cohen ficará para sempre conhecido pela soberba interpretação de “Hallelujah”, tema editado originalmente em 1984. Registo ainda para o fato de Cohen ter atuado em Portugal um total de seis vezes, sendo três delas no Pavilhão Atlântico, hoje denominado MEO Arena, em Lisboa. Depois de David Bowie e de Prince o mundo da cultura, e da música em particular, vê partir outra das suas maiores estrelas. Partiu o homem mas ficou o exemplo, o cavalheirismo, o respeito, o talento e as palavras, que controlava de forma exímia, ou não fosse ele poeta. Os comentários estão fechados.
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Histórico
Outubro 2020
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