Rhodes Magazine

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Entrevista a Bear Me Again

Os Bear Me Again são um quarteto de indie folk/alternativo oriundo de Belo Horizonte, Brasil, e composto por Wendhell Werneck (voz e violão), Diego Ernane (guitarra e back vocal), Luís Lopes (baixo, back vocal) e Thiago França (bateria).

É com o selo da Music For All que a banda brasileira lança o EP Here, I'm Fine a 30 de novembro, tentando trazer uma nova abordagem à música indie praticada no Brasil que agora também chega aos ouvidos portugueses.
Rhodes Magazine. De onde surgiu a vontade de formarem uma banda? Sempre sonharam ter uma carreira no mundo da música?
Creio que falo por todos, quando digo isso: essa vontade começou bem cedo. Antes mesmo de começarmos a entender o que ela significava. Nada, além da música, me gerava tanta satisfação e sensação de estar completo.
Naturalmente, em quaisquer circunstâncias, minha resposta automática é escrever, cantar e transpor o que está acontecendo. Não sei bem ao certo quando esses desejos se consolidaram em forma de uma organização que nos levasse a querer formar uma banda, talvez na pré-adolescencia.
Uma carreira no mundo da música é um desejo secundário, que parte dessa grande vontade de se expressar através de canções e simplesmente apresentá-las para pessoas que possam se identificar com o que elas transmitem.
Seria incrível poder desfrutar de uma carreira que nos permite fazer disso nosso emprego integral.

RM. Qual a etapa de que gostam mais: a composição/gravação ou os concertos e digressões?
Minha parte preferida é quando conseguimos pegar um rascunho, um pedaço de música que ainda não foi elaborada, e transformá-la em uma canção completa. Aquele momento em que ouvimos pela primeira vez uma obra que acabou de se concretizar, tendo todos os elementos e idéias que incorporamos nela. A sensação de se escutar algo que nasceu de nós mesmos, mas que foi trabalhado e lapidado a ponto de nos dar aquele gostinho de exclamar: “nós criamos isso!”

RM. Que histórias e aventuras nos contam no single e no EP “Here, I’m Fine”?
A mais inusitada de todas é que o single “Here, I’m Fine” surgiu de duas etapas: primeiramente, o Diego, guitarrista, me mandou o riff da guitarra da introdução, e eu me apaixonei por ele. Então, eu escrevi a melodia e a letra da primeira estrofe, seguida da frase que intitula a música.
Essa estrofe descreve o cenário que eu mais amo e onde mais sinto prazer: o palco. As luzes, as pessoas ao redor, a musica. Enfim, eu tinha escrito até essa parte, quando tivemos um desentendimento na banda e decidimos que não continuaríamos. Estávamos encerrando todos os trabalhos da banda, sem previsão de retorno.
Nessa época, tocando a música em casa, eu continuei escrevendo o que eu estava sentindo. Terminei a segunda parte, que descreve exatamente o oposto: uma entrega de todo nosso sonho nas mãos de Deus, e, mesmo não estando mais presentes nos palcos e em todo o cenário descrito na primeira estrofe, eu estava bem comigo mesmo, por estar vivo, por estar bem com Deus, por ter uma família e por ainda caminhar sob o mesmo princípio de antes.
Enfim, a banda foi retomada. Voltamos a trabalhar juntos e finalizamos a música em grupo, mesmo depois de tanto tempo. Hoje, ela faz mais sentido para mim do que em quaisquer das etapas pelas quais ela passou.

RM. Que feedback têm recebido das pessoas que compram e ouvem a vossa música?
Até agora o feedback tem sido bastante positivo. Deste novo single, especificamente, tem superado muito nossas expectativas.

RM. Imaginem que um tema vosso era licenciado para ser utilizado num filme ou numa série de televisão (brasileira ou internacional). Com que canção e filme/série gostavam que isso acontecesse?
Já cheguei a pensar sobre o assunto. Eu pensei que gostaria muito que isso acontecesse. Seria um marco para nós. Mas confesso que a pergunta me pegou de surpresa, pois nunca pensei sobre “qual filme” ou “qual música”. Gosto muito dos filmes do Quentin Tarantino e se, algum dia nossa música fosse tocada em algum, seria um dos maiores privilégios para mim, pessoalmente. Mas qualquer música nossa, usada em qualquer trabalho, me deixa muito feliz porque mostra que de alguma forma ela alcançou a fundo a pessoa por detrás daquele projeto, a ponto de fazer com que ela escolhesse a nossa dentre tantas inúmeras boas canções no mundo. Também me alegraria saber que as pessoas que estiverem em contato com tal filme ou série, teria contato, também, conosco.

RM. Até onde podem chegar os Bear Me Again?
É dificil dizer ao certo, pois isso depende de muitos fatores. Mas cremos que existem pessoas que se identificariam connosco caso tivessem chance de conhecer nosso trabalho. Se nossa música fosse divulgada e mostrada globalmente, acredito de coração que poderíamos chegar muito longe. Nossa vontade é essa e temos trabalhado para isso.
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