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Entrevista a DIÁCONO ROBERTO GUEDES

Perante o negrume que contagia o nosso quotidiano apenas uma luz de esperança nos pode recolocar no trilho da felicidade. É aí que surge o Diácono Roberto Guedes, fazendo a sua contribuição por intermédio da…música. É por entre notas, ritmos e momentos de introspeção que se ergueu o álbum “É Só Ter Fé”, segundo registo da sua discografia.

A primeira amostra deste trabalho é uma composição do próprio Diácono Roberto Guedes e dos amigos Cícero Pestana e Jorge Medeiros, partilhando o título com o álbum.
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Falámos com o Diácono Roberto Guedes para saber mais sobre este projeto.

​Rhodes Magazine – Quando é que percebeu que a música era o meio mais indicado para passar a sua mensagem?
Estudo música desde os 7 anos de idade e sempre fiz excelentes amizades na música. O ambiente onde estão músicos sempre foi marcante na minha vida. É sempre diferente dos demais locais que frequentamos durante o dia. 
Percebi desde cedo que a música é amor na vida das pessoas e, sendo assim, quando aprofundei os meus estudos e conhecimentos de teologia e filosofia, entendi que se conseguisse levar a mensagem de Cristo em forma de música, alcançaria as crianças, os jovens e os adultos. 
Iniciei com este álbum “É Só Ter Fé” uma mensagem mais direcionada aos jovens adultos. Já estou a preparar um álbum voltado para os nossos jovens, que estão muito afastados dos ensinamentos do amor ao próximo. 

RM – Que mensagem pretende passar a quem o ouve?
A mensagem principal é a nossa fé que sempre é envolta na esperança, porque a Luz de Cristo nunca se apaga e foi-nos doada quando fomos batizados e convidados ao caminho da santidade. 
Portanto, a mensagem hoje, tem de ser a fé, que não pode faltar em nenhuma família. 
Quero resgatar famílias para o caminho da santidade. Todos teremos o nosso julgamento particular e hoje vejo muitos esquecendo-se disso. 
Brigam por tanta coisa e chegamos no mundo sem nada e sairemos do mundo sem nada. Porque brigarmos por tanto neste intervalo? 
A mensagem é ser feliz a todo instante, a cada minuto fazer o bem. Seja com olhares, gestos, palavras, enfim, da forma que pudermos. Até no silêncio de emprestar nossos ouvidos para escutar alguém é uma chamada ao caminho do amor. Isso também é santidade. O mundo tem solução de paz, basta exalarmos amor uns pelos outros. 
Parece poesia e utopia, mas essa é essência do músico, do artista.  

RM – O que é ser Diácono?
É ser servidor e estar sempre em serviço do próximo e para o próximo. 
DIACONIA quer dizer SERVIÇO, então o Diácono é ordenado para SERVIR. Faz parte do ministério do Cristo Servo, "que veio para servir e não para ser servido". A Lumem Gentium diz que: servem o povo de Deus na Diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade. (LG 29). Na Liturgia Eucarística, o diácono tem funções próprias: propor as orações dos fiéis, servir o altar, proclamar o Evangelho, convidar para o abraço da paz, purificar os vasos sagrados e fazer a despedida. Deve, ainda, incentivar a assembleia para uma participação correta e efetiva na Divina Liturgia.

RM – Quem o segue compreende o conceito e as funções de um Diácono?
O diaconado permanente foi restabelecido pelo Concílio Vaticano II. Inicialmente, foi regulamentado pelo Papa Paulo VI em 1967 no Motu Próprio "Sacrum Diaconatus Ordinem". Em 31 de março daquele ano, foram promulgados pela Congregação para o Clero as "Normas Fundamentais para a Formação dos Diáconos Permanentes" e "O Diretório do Ministério e da Vida dos Diáconos Permanentes". Estes documentos deixam explícitos que "a restauração do diaconado permanente numa nação não implica a obrigação da sua restauração em todas as dioceses. Compete exclusivamente ao Bispo Diocesano restaurá-lo ou não. "
Os primeiros sete diáconos foram instituídos pelos próprios Apóstolos.
Certo é que é muito recente para a Igreja Católica este restabelecimento e muitas pessoas dentro das dioceses espalhadas pelo mundo ainda não sabem desta antiquíssima parte do clero, que sempre existiu desde a fundação da Igreja Apostólica Romana. 
Os três graus do clero são: diácono, padre e bispo. 
As pessoas que me seguem no meu Facebook, YouTube, dentro de outras redes sociais e nas paróquias ou concertos que realizo, sabem porque, ou me conhecem e tem conhecimento do que realizo, ou acabam por perguntar. 

RM – Ser Diácono e músico é compatível?
É importante porque a linguagem musical faz com que o meu diaconato seja mais acessível as inúmeras pessoas que precisam de uma palavra, uma oração, um reencontro. Entendo que a música é uma excelente ponte de amor dentro do meu diaconato. 

RM – Sente que quem o ouve entende a sua mensagem?
Procuro compor e cantar músicas que tenham uma mensagem direta sobre temas do dia a dia das nossas vidas e que temos de enfrentar. 
Nos concertos, procuro falar até mesmo da tristeza com alegria, porque a esperança que nos move é a própria fé nesta Luz que nunca se apaga, a Luz de CRISTO que nos foi dada no Sacramento do batismo. 

RM – Gostaria de poder fazer mais nesta área da música?
Sempre mais e atingir o maior número de pessoas que precisam de conforto físico, espiritual e cada vez mais alegria pela vida. 

RM – Que feedback tem das pessoas que o ouvem?
Após ouvirem as minhas canções e, principalmente, participarem dos concertos e palestras que realizo, terem a certeza que temos de fazer o nosso melhor com amor sempre, porque não sabemos o próximo segundo ou minuto ou dias que nos espera. 

RM – Fale-nos um pouco das suas apresentações ao vivo.
As minhas apresentações ao vivo, tenho sempre o cuidado de saber quem irá assistir, procuro pesquisar melhor o local e assim realizo um roteiro que escrevo para levar mensagens que tirem da zona de conforto, ou seja, que façam quem nos escuta pensar e se alegrar, para que no dia seguinte nos procure. 
Tenho inúmeras histórias que já vivenciei e, nas apresentações, vou-me tornando a cada música mais íntimo da plateia e vou sentindo o que precisam escutar para sempre saírem melhor e mais felizes do que chegaram. Isso só consigo com a ajuda do Espírito Santo que age sobre nós.  

RM – No futuro, podemos contar com mais projetos seus e de outras pessoas ligadas à Igreja?
Estou a acabar de compor outras canções, já a pensar no próximo álbum e em fase final de um livro que acredito ajudará muitas pessoas. 
Sinceramente, espero que tenhamos muitos projetos ligados às pessoas da Igreja ou pessoas que gostam de músicas com temas de amor, que é o que canto. 
Agora tenho a certeza que, dependendo de mim, estes projetos existirão porque o meu objetivo é, num futuro próximo, a realização de um festival de música gospel, que trará certamente vários outros cantores, cantoras e bandas que espalharão a paz de Cristo por este mundo.  

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