Entrevista a Ed CurtisEd Curtis é um cantautor chileno com queda para canções desoladoras indie pop/rock, revestidas pela atmosfera britpop que marcou os meados da década de 90 em terras de sua majestade. Em Portugal, já foi lançado o single “All That I Do”, canção que repercute as suas influências de projectos como Travis, Oasis ou Coldplay.
“My Own Time”, o álbum de estreia do músico foi editado no verão deste ano. Ed Curtis predispôs-se a falar para a Rhodes Magazine, onde nos dá a conhecer um pouco mais do seu trabalho. |
Rhodes Magazine – O que lhe despertou a vontade de iniciar um projecto a solo?
Por diversas razões, tive que viver em diferentes países (Chile, França, Alemanha, Peru e Argentina) e, como tal, era complicado manter uma banda. Quando me dei conta, o melhor mesmo era seguir uma carreira a solo, mas sempre com músicos de estúdio.
RM – Qual foi a sua primeira experiência com música no geral? E a tocar propriamente?
Comecei na música com nove, dez anos. Mas a minha primeira banda foi criada entre os meus 12 ou 13 anos. Era uma banda de rock pesado, que me fez ir explorando outros estilos e géneros.
RM – O quê, ou quem, o inspira a compor?
Na maioria dos casos são experiencias da minha vida pessoal, ou experiências de outras pessoas que me sejam muito próximas. Por isso, 90% das músicas são de amores e desamores.
RM – Que disco, concerto ou artista mudou a sua vida?
Definitivamente “Ok Computer” de Radiohead e “Grace” de Jeff Buckley.
RM – Conte-nos uma história caricata da sua carreira.
Suponho que queiram dizer “divertida”. Bem, creio que a melhor foi uma vez, estava com um amigo meu num Pub onde se ouvia música Punk em Berlim, e tocámos em Open Mic, decidi tocar o hit “Hit Me Baby One More Time”, sabia que era arriscado, mas a surpresa foi que todas as pessoas que estavam no bar acompanharam com as suas vozes.
RM – Qual é a sua maior aspiração enquanto músico?
Gostaria de encontrar patrocinadores para uma maior difusão e para poder levar a minha música ao vivo à maior quantidade de países possíveis.
RM – Que caminho se imagina a percorrer num próximo registo discográfico?
Provavelmente, algo um pouco introspetivo, mas sempre com as influências do Pop britânico.
RM – Que artista já desaparecido gostaria de ter conhecido?
Jeff Buckley
RM – Qual o tema do Álbum com o qual mais se identifica?
Leaving Behind
RM – Como foi o processo de gravação deste Álbum?
O processo demorou nove meses, mas gravámos por períodos, porque inicialmente eu viajava uma vez por mês para Buenos Aires e só a meio do álbum, decidi mudar-me para avançar mesmo com a gravação do álbum. Tive a sorte de encontrar um grande produtor, Hernán De Micheli, com quem trabalho muito bem. Conseguimos também grandes músicos de estúdio, como Braulio D’Aguirre (ex 7 Delfines) e Sergio Mayorano que é um excelente baixista.
RM – Quais os projetos para o futuro?
Por agora, o foco no primeiro semestre de 2018 é a difusão e promoção do disco principalmente no Chile, Peru, Argentina. No segundo semestre será uma tour pela Europa, principalmente Espanha, Portugal e Alemanha. Em paralelo a isto espero começar a preparar novo material.
Por diversas razões, tive que viver em diferentes países (Chile, França, Alemanha, Peru e Argentina) e, como tal, era complicado manter uma banda. Quando me dei conta, o melhor mesmo era seguir uma carreira a solo, mas sempre com músicos de estúdio.
RM – Qual foi a sua primeira experiência com música no geral? E a tocar propriamente?
Comecei na música com nove, dez anos. Mas a minha primeira banda foi criada entre os meus 12 ou 13 anos. Era uma banda de rock pesado, que me fez ir explorando outros estilos e géneros.
RM – O quê, ou quem, o inspira a compor?
Na maioria dos casos são experiencias da minha vida pessoal, ou experiências de outras pessoas que me sejam muito próximas. Por isso, 90% das músicas são de amores e desamores.
RM – Que disco, concerto ou artista mudou a sua vida?
Definitivamente “Ok Computer” de Radiohead e “Grace” de Jeff Buckley.
RM – Conte-nos uma história caricata da sua carreira.
Suponho que queiram dizer “divertida”. Bem, creio que a melhor foi uma vez, estava com um amigo meu num Pub onde se ouvia música Punk em Berlim, e tocámos em Open Mic, decidi tocar o hit “Hit Me Baby One More Time”, sabia que era arriscado, mas a surpresa foi que todas as pessoas que estavam no bar acompanharam com as suas vozes.
RM – Qual é a sua maior aspiração enquanto músico?
Gostaria de encontrar patrocinadores para uma maior difusão e para poder levar a minha música ao vivo à maior quantidade de países possíveis.
RM – Que caminho se imagina a percorrer num próximo registo discográfico?
Provavelmente, algo um pouco introspetivo, mas sempre com as influências do Pop britânico.
RM – Que artista já desaparecido gostaria de ter conhecido?
Jeff Buckley
RM – Qual o tema do Álbum com o qual mais se identifica?
Leaving Behind
RM – Como foi o processo de gravação deste Álbum?
O processo demorou nove meses, mas gravámos por períodos, porque inicialmente eu viajava uma vez por mês para Buenos Aires e só a meio do álbum, decidi mudar-me para avançar mesmo com a gravação do álbum. Tive a sorte de encontrar um grande produtor, Hernán De Micheli, com quem trabalho muito bem. Conseguimos também grandes músicos de estúdio, como Braulio D’Aguirre (ex 7 Delfines) e Sergio Mayorano que é um excelente baixista.
RM – Quais os projetos para o futuro?
Por agora, o foco no primeiro semestre de 2018 é a difusão e promoção do disco principalmente no Chile, Peru, Argentina. No segundo semestre será uma tour pela Europa, principalmente Espanha, Portugal e Alemanha. Em paralelo a isto espero começar a preparar novo material.