Entrevista a António e Ricardo - HeyMateAntónio e Ricardo trouxeram para Portugal o famoso Gelado de Rolinho. Juntos criaram a HeyMate, uma gelataria que utiliza uma técnica de origem tailandesa, em que o gelado é feito à frente do cliente em menos de 2 minutos.
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RM: Qual é a origem do “gelado de rolinho”?
António Dias: O Gelado de Rolinho (Ice Cream Rolls) é um gelado de origem tailandesa que é feito no momento e à frente do cliente. Quando chegámos a Portugal não existia nenhuma tradução da expressão inglesa, então apelidámos o gelado como Gelado de Rolinho – hoje Gelado de Rolinho é uma marca registada por nós. O processo distingue-se pelo facto de o gelado ser feito à mão e ficar com a consistência ideal em menos de 2 minutos. Colocamos os ingredientes numa placa a -20º, colocamos a base de gelado líquida e depois envolvemos e trituramos a mistura até ficar o mais homogénea possível. Quando estiver com a textura e envolvência ideal, espalhamos o gelado numa camada muito fininha e com a espátula enrolamos o gelado. Da nossa visita pelo sudoeste asiático, foi-nos dito que o gelado foi criado um pouco como forma de entreter os turistas na Tailândia.
RM: Como surgiu a ideia de trazer estes gelados para Portugal?
António Dias: A ideia surgiu após uma grande viagem entre Austrália e a Ásia. Em 2016 despedimo-nos do trabalho de escritório [António era consultor informático, Ricardo era contabilista] e fomos à aventura para a Austrália. Ficámos uma temporada grande na Austrália, a trabalhar e a viajar e percebemos que não podíamos voltar para a vida de escritório. Depois da Austrália fizemos um “mochilão” pela Ásia e foi na Indonésia que vimos pela primeira vez o gelado a ser feito. Na altura ficámos impressionados, mas não achámos que seriamos capazes de aprender. Semanas mais tarde, saímos da Indonésia e fomos para a Tailândia e foi numa das ilhas da Tailândia que tivemos o primeiro contacto com a técnica – ficámos alojados numa família local que tinha este negócio e lá aprendemos o básico.
RM: O que difere a HeyMate de uma gelataria “típica”?
António Dias: A HeyMate é muito diferente de uma gelataria “típica”, não só pela técnica espetacular com que o gelado é feito, mas também pelos sabores e o ambiente divertido em cada loja. Desde o início que tínhamos como compromisso que uma visita aos nossos espaços tinha de ser uma experiência divertida, tanto para nós que estamos a trabalhar como para os clientes. Quem visita a HeyMate não está à procura de uma coisa fria para se refrescar, mas sim de arriscar e ter uma experiência divertida.
RM: Conte-nos um pouco acerca da evolução da HeyMate nos últimos anos.
António Dias: Nós iniciámos em julho de 2017 com um pequeno carrinho improvisado na Casa da Guia em Cascais e foi um sucesso logo de início. Foram 3 meses de muito trabalho que permitiu a abertura da loja de rua de Alvalade. Atualmente temos 4 lojas [Alvalade, CascaiShopping, Casa da Guia e AquaPortimão] e vamos abrir mais duas unidades até ao final deste ano. Estamos, também, com um plano de expansão em regime de franchising.
RM: Quais eram as suas expectativas antes de abrir este negócio?
António Dias: As nossas expetativas iniciais não eram bem delineadas. Éramos dois jovens acabados de chegar a Portugal após 7 meses em viagem. Chegámos e começámos logo a trabalhar no projeto HeyMate, mas não tínhamos mais nada. Ou voltávamos para os empregos anteriores - e os últimos 7 meses não tinham servido de nada - ou arriscávamos em algo nosso e diferente. Acreditávamos que ia ser um sucesso e fizemos o nosso planeamento muito organizado, mas não achámos que fosse tão rápido. Após 3 meses na Casa da Guia, já estávamos a abrir uma loja, 3 meses depois a contratar pessoas, 3 meses depois mais uma abertura no CascaiShoping. Atualmente a gerir 4 lojas, 20 pessoas e um processo de franchising em mão. Têm sido 2 anos loucos com muito trabalho, sem férias, sem folgas, mas não sentimos necessidade (nem podemos), (risos). A HeyMate é a nossa vida e não sentimos que é trabalho.
RM: Quais considera serem os “segredos-chave” para um negócio bem-sucedido?
António Dias: Achamos que o mais importante é ganhar amor verdadeiro pelo negócio e tratá-lo como prioridade máxima e não deixar que o fator financeiro seja a única motivação. Quando há esforço, humildade, amor e dedicação só pode ser bem-sucedido.
António Dias: O Gelado de Rolinho (Ice Cream Rolls) é um gelado de origem tailandesa que é feito no momento e à frente do cliente. Quando chegámos a Portugal não existia nenhuma tradução da expressão inglesa, então apelidámos o gelado como Gelado de Rolinho – hoje Gelado de Rolinho é uma marca registada por nós. O processo distingue-se pelo facto de o gelado ser feito à mão e ficar com a consistência ideal em menos de 2 minutos. Colocamos os ingredientes numa placa a -20º, colocamos a base de gelado líquida e depois envolvemos e trituramos a mistura até ficar o mais homogénea possível. Quando estiver com a textura e envolvência ideal, espalhamos o gelado numa camada muito fininha e com a espátula enrolamos o gelado. Da nossa visita pelo sudoeste asiático, foi-nos dito que o gelado foi criado um pouco como forma de entreter os turistas na Tailândia.
RM: Como surgiu a ideia de trazer estes gelados para Portugal?
António Dias: A ideia surgiu após uma grande viagem entre Austrália e a Ásia. Em 2016 despedimo-nos do trabalho de escritório [António era consultor informático, Ricardo era contabilista] e fomos à aventura para a Austrália. Ficámos uma temporada grande na Austrália, a trabalhar e a viajar e percebemos que não podíamos voltar para a vida de escritório. Depois da Austrália fizemos um “mochilão” pela Ásia e foi na Indonésia que vimos pela primeira vez o gelado a ser feito. Na altura ficámos impressionados, mas não achámos que seriamos capazes de aprender. Semanas mais tarde, saímos da Indonésia e fomos para a Tailândia e foi numa das ilhas da Tailândia que tivemos o primeiro contacto com a técnica – ficámos alojados numa família local que tinha este negócio e lá aprendemos o básico.
RM: O que difere a HeyMate de uma gelataria “típica”?
António Dias: A HeyMate é muito diferente de uma gelataria “típica”, não só pela técnica espetacular com que o gelado é feito, mas também pelos sabores e o ambiente divertido em cada loja. Desde o início que tínhamos como compromisso que uma visita aos nossos espaços tinha de ser uma experiência divertida, tanto para nós que estamos a trabalhar como para os clientes. Quem visita a HeyMate não está à procura de uma coisa fria para se refrescar, mas sim de arriscar e ter uma experiência divertida.
RM: Conte-nos um pouco acerca da evolução da HeyMate nos últimos anos.
António Dias: Nós iniciámos em julho de 2017 com um pequeno carrinho improvisado na Casa da Guia em Cascais e foi um sucesso logo de início. Foram 3 meses de muito trabalho que permitiu a abertura da loja de rua de Alvalade. Atualmente temos 4 lojas [Alvalade, CascaiShopping, Casa da Guia e AquaPortimão] e vamos abrir mais duas unidades até ao final deste ano. Estamos, também, com um plano de expansão em regime de franchising.
RM: Quais eram as suas expectativas antes de abrir este negócio?
António Dias: As nossas expetativas iniciais não eram bem delineadas. Éramos dois jovens acabados de chegar a Portugal após 7 meses em viagem. Chegámos e começámos logo a trabalhar no projeto HeyMate, mas não tínhamos mais nada. Ou voltávamos para os empregos anteriores - e os últimos 7 meses não tinham servido de nada - ou arriscávamos em algo nosso e diferente. Acreditávamos que ia ser um sucesso e fizemos o nosso planeamento muito organizado, mas não achámos que fosse tão rápido. Após 3 meses na Casa da Guia, já estávamos a abrir uma loja, 3 meses depois a contratar pessoas, 3 meses depois mais uma abertura no CascaiShoping. Atualmente a gerir 4 lojas, 20 pessoas e um processo de franchising em mão. Têm sido 2 anos loucos com muito trabalho, sem férias, sem folgas, mas não sentimos necessidade (nem podemos), (risos). A HeyMate é a nossa vida e não sentimos que é trabalho.
RM: Quais considera serem os “segredos-chave” para um negócio bem-sucedido?
António Dias: Achamos que o mais importante é ganhar amor verdadeiro pelo negócio e tratá-lo como prioridade máxima e não deixar que o fator financeiro seja a única motivação. Quando há esforço, humildade, amor e dedicação só pode ser bem-sucedido.