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Entrevista a Hilton Barcelos

Hilton Barcelos espalha talento, letras açucaradas e ritmos quentes pelos palcos brasileiros desde os anos 70. Dá-se a conhecer aos portugueses com o single “Brasileiro”, supremo pedaço de MPB que é apenas a porta de entrada para uma longa discografia que faz dançar mas também pensar e refletir, através dos seus temas sociais e espirituais. ​
Rhodes Magazine - Como nasceu o projeto Hilton Barcelos?
A primavera produções encontrou a Music For All na internet, e mandou o meu trabalho. Recebeu o retorno através do contato com a Bárbara e a partir de várias falas por skype e emails, entramos num acordo, algumas promessas por ambas as partes, ajustamos e firmamos um contrato simples somado a palavra. Que assim se cumpre e seja um sucesso!
Apesar que gostaria de tocar com banda pelo meu trabalho ser bem instrumentalizado e cheio de detalhes onde violão e voz são a matéria prima, tenho que fazer solo em função dos custos nessa primeira investida em Portugal. Oxalá possamos evoluir e ser mais audaciosos... A verdadeira arte não deve ser podada por questões económicas, sendo que existem recursos disponíveis em todos os lugares, basta encontrar os parceiros certos e a produção ser realiza com empenho em sua totalidade.... Violão e voz é intimista e mostra apenas um lado de quem tem muitas facetas holográficas.
 

RM - ​Qual foi a sua primeira experiência com música no geral?
Quando era criança escutava canções. Depois na adolescência com os grandes festivais no Brasil, e a chegada da bossa nova, com sua turma de compositores, veio o violão na minha mão e casei com ele. Depois quando fui visitar a terra de meus bis avós em Córdoba, em Andaluzia, senti a energia do violão na música flamenco, e isso estava no sangue. Mas certamente o meu violão é brasileiro na forma de tocar e de me comunicar.  
 

RM - Que emoções, sentimentos e histórias estão por detrás do single “Brasileiro”, o tema de apresentação ao público português?
O "Brasileiro", compus em 1978 e naquele momento escutava muita poliritmia "Dave_Brubeck" o "rock progressivo", isso me remeteu através do inconsciente ao universo da poliritmia do flamenco que estava no baú do DNA. Fiz essa canção com compassos alternados entre pares e ímpar de forma intuitiva. Falando coloquialmente da vida do cidadão comum do proletariado brasileiro, e as suas dificuldades pra ter uma vida digna onde sobreviver, é a sua meta.
 

RM - Que feedback tem das pessoas que compram e ouvem a sua música e vão aos concertos? Quais as expetativas para a digressão que o trará aos palcos portugueses?
Nunca sei sobre isso. Quem gosta tem uma certo refinamento musical e ecleticidade. Mas uma coisa é certa, cada pessoa e país podem me surpreender com sua sensibilidade. Sei que os portugueses são respeitosos e cultos em relação às artes, mas nada posso falar sobre minha expectativas por ser meu primeiro contato, e ainda de violão e voz que é algo mais intimista. Quanto a quem compra os CD’s, acabo escutando de tudo um pouco em seus comentários. Gosto não discuto, e como o cardápio sonoro e variado as pessoas se afinam com suas referências e gostos.
 

RM - Há algum artista, nacional ou internacional, com o qual gostaria de colaborar?
Na atual fase que me encontro, digo que todos os que admiro seriam bem vindos pois a soma é sempre construtiva pra ambos os lados. Estou aberto quanto a isso. O Universo faz seu trabalho, eu faço o meu, e vocês fazem o vosso…
 

RM - Em que género musical gostaria de se aventurar um dia, mas não tem coragem?
Gostaria de tocar tudo, todos os géneros. Porém teria que ter muitas vidas para tal. Não existe falta de coragem e sim vidas. Por ser compositor, poeta etc ... acabo me dedicando mais a criação do que a ser um virtuoso ou tocar todos os gêneros. 
 

RM - Se pudesse tornar uma canção famosa numa criação sua que canção escolheria? E porquê?
Tem tantas.... mas vou revelar três. “You've made me very Happy” - Blood sweat and Tears, com voz de Jerry Fisher; "Billy Paul" - Me And Mrs. Jones; “People” -  Ray Charles. Porquê? Por serem músicas muito boas com grandes arranjos e executantes, letras belas que me fazem sentir emoção e intérpretes maravilhosos que cantam com o coração.
 

RM - Enquanto músico, o que lhe falta ainda alcançar?
 Eu diria que ser músico é uma parte minha, onde habitam o compositor, poeta, cantautor, diretor de espetáculos, produtor, pensador, performance... Todo o artista quer ter "sucesso, reconhecimento do seu trabalho. E ser reconhecido…”
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